Você já ouviu a expressão "Fulano entrega, mas deixa um rastro de sangue por onde passa!!!" Estas pessoas, na sua maioria, são de alta performance, porém não possuem habilidades para considerar os outros e quais as consequências de seus atos.
O conceito de empatia tem sido muito difundido nas corporações ... já se tornou mandatário para os líderes e cada vez mais está nas conversas do dia a dia.
Como ser empático? Quais as habilidades de uma pessoa empática?
A resposta destas perguntas está na comunicação.
Os padrões de comunicação pouco empáticos podem ser relatados como: líderes ou colegas que não se cumprimentam, são agressivos nas conversas e cobranças, são tóxicos nos relacionamentos profissionais, evitam falar com as pessoas para não terem que se posicionar sobre algum assunto…
Ligado a isso, vem o tema da riqueza que a diversidade traz para as instituições. No entanto, com a diversidade, vem os conflitos, que na sua maioria são desejáveis, mas devem ser saudáveis. O conflito construtivo requer habilidades de comunicação compassiva, além de escuta ativa e atenção ao outro.
Na minha experiência trabalhando com diferentes tipos de líderes, observo que as conversas diretas, empáticas e
compassivas são mais produtivas, evitam mal-entendidos e resolvem conflitos rapidamente.
É importante também diferenciar a capacidade de ter conversas diretas com os famosos comportamentos de agressividade disfarçados de franqueza. Buscar reconhecer suas emoções por trás de padrões de comportamento, os gatilhos que disparam atitudes negativas podem ajudar e muito a desenvolver empatia e
alinhar a comunicação.
Uma pesquisa de 2019 (The Frontline Leader Project – www.ddiworld.com) mostrou que 57% das pessoas já pediram demissão por dificuldades com seus líderes. Essa informação é importante quando consideramos que problemas de comunicação e relacionamento da liderança afetam as emoções de colaboradores e promovendo perda de talentos das empresas.
Os líderes de hoje podem buscar melhores atitudes e formas de se comunicar avaliando diariamente sua comunicação. A escolha de um vocabulário gentil é o primeiro caminho. Ter como objetivo um discurso direto, sem agressões, sem ironias com frases curtas, que convide para a construção de ideias podem ajudar na
mudança de padrões.
Um conselho de quem busca diariamente mudar o patamar da própria comunicação: olhe para seus interlocutores e atente-se para as suas reações.
Esse padrão de comportamento te dará um termômetro do impacto da sua fala no seu ouvinte.
Desejo um 2023 com fortes incrementos em suas habilidades de comunicação!
Um sonoro abraço,
